Mais um copo, para esquecer.
Mais um copo, para não pensar.
As pernas cambaleiam, em vão.
Aquilo que eu queria que caísse, continua firme dentro de mim.
Aquilo que eu queria embriagar, continua lúcido dentro de mim.
Eu tento embebedar a ti que vive dentro de mim, mas não consigo.
Só me deixo mais frágil na presença dos meus sentimentos.
Vejo tudo dobrado, mas você continua ali parado, estacionado.
Nos meus pensamentos, nas minhas intenções, nas minhas ansiedades.